segunda-feira, 18 de março de 2013

Fragilidade do Planeta Terra

Introdução
Nosso Planeta,apesar de muito especial,também tem seus momentos de ameaça e descontrole,alguns causados pelo próprio homem,e outros ameaças,que poderemos considerar de ''ameaças naturais''.
Listamos abaixo algumas das ameaças ao nosso Planeta e vamos mostrar como nossa planeta é tão frágil.

-'Cometas escuros'
Esta é uma ameaça nem tão conhecida.Porém nosso planeta pode estar ameaçado a ser atingido por milhares de cometas que circulam nos arredores do Sistema Solar.
Segundo dois astrônomos britânicos,apesar de todo monitoramento dos corpos celestes,feitos pelas agências espaciais,existem alguns corpos que são difíceis de serem detectados,chamados de 'cometas escuros'.
Esses corpos ão podem ser visualizados,pois são extremamente escuros,isso acontece pois o gelo presente no cometa,evapora,é o gelo que faz refletir a luz do sol.

-Meteoritos e asteroides
Os meteoritos são mais normais,costumam,de vez em quando,entrar e conseguir chegar na superfície do nosso planeta.Porém não costumam trazer grandes estragos e danos,como os asteroides. Mas às vezes uma quantidade significante desses corpos extraterrestres podem causar danos como aconteceu em 2013 na Rússia.O incidente deixou mais de 1.000 feridos e não pôde ser detectado antes de entrar em contato com nosso planeta.
Os asteroides,são corpos de proporção bem maiores,estes poderiam causar grandes estragos ao nosso planeta. Hoje com os recursos muito tecnológicos,milhares deles já foram estudados e muitos apresentam uma ameaça ao nosso planeta,bem pequeno as chances de queda,mas existe essa ameaça. Incidentes dessa proporção causaria grandes estragos ao planeta,tais como tsunamis,terremotos.
A maioria desses corpos se localizam no cinturão de asteroides,entre Marte e Júpiter.Um desses corpos teria se chocado com o planeta terra há muito tempo atrás,causando a extinção dos dinossauros. Na ficção,filmes mostram diversas teorias para deslocar esses corpos dos arredores do Planeta,como envio de satélites que se chocam contra o corpo ou o envio de explosivos para os asteroides,mas na realidade é algo difícil de se montar e estudos precisos são importantes antes de missões parecidas.O incidente que aconteceu na Rússia em 2013,tratou-se de um corpo de aproximadamente 30 metros,que entrou na nossa atmosfera e explodiu,espalhando destroços por diversas cidades,um deslocamento do ar,quebrou vidraças e portas,e deixou muitos feridos,o evento pôde mostrar a fragilidade do nosso planeta.

-Tempestades Solares
aurora borealEsse tipo de evento foi até mesmo inserido na lista de ameaças ao nosso planeta.Tratam de explosões solares que liberam partículas de radiação que chegam até o nosso planeta.
Depois de ejetadas,essas partículas,demoram cerca de 3 dias para chegar até a Terra,esse tempo é fundamental para alertar astronautas que estiverem desprevenidos no espaço,fora da ISS,por exemplo.Quando atingem cerca de 60 mil km de altitude, as partículas são desviadas pela magnetosfera terrestre em direção aos polos. Na atmosfera superior dessas regiões elas se chocam com os átomos de oxigênio e nitrogênio e produzem radiação nos comprimentos de onda do verde e do vermelho respectivamente.O evento é denominado aurora (imagem acima).
Anualmente, as explosões solares são responsáveis por aproximadamente 1 bilhão de dólares em prejuízos e quem mais sofre com essas perdas são as concessionárias de energia elétrica e equipamentos de satélites, que por estarem em órbita não recebem a proteção das camadas mais altas da atmosfera, que bloqueiam as partículas solares, principalmente os raios-x.
Quadro do índice de radiação e prejuízos (Apollo 11)


Índice KP e Efeitos Associados
KP=9
Extremo
Sistemas de potência: São esperados problemas de grandes proporções e acionamentos de sistemas de proteção. Redes de distribuição podem entrar em colapso, provocando blecautes. Transformadores podem ser danificados.Espaço: Intensas correntes induzidas nos circuitos dos satélites. Operações de orientação, uplink e downlink de dados são seriamente afetados. Erros significativos de rastreio devido ao forte aumento do arrasto na atmosfera.Outros: As correntes induzidas podem alcançar centenas de amperes. Fechamento completo da propagação em ondas curtas (HF) por diversos dias. Navegação por satélite praticamente impossível durante vários horas. Radionavegação por baixa frequência (beacons, ILS, etc) pode ser impossível por muitas horas. Auroras ocorrem em latitudes muito baixas (40º)
KP=8
Severo
Sistemas de potência: Possíbilidade de problemas de grandes proporções. Alguns sistemas podem detectar incorretamente informações nas redes de distribuição.Espaço: Satélites podem experimentar surtos de tensões induzidas. Correção de posicionamento e orientação podem ser necessários devido ao forte arrasto na atmosfera superior.Outros: Tensões induzidas nas tubulações podem requerer medidas preventivas. Propagação em Ondas Curtas (HF) se tornam exporádicas e a navegação por satélite pode permanecer degradada por horas. Radionavegação em ondas médias e longas (beacons, ILS, etc) se tornam corrompidas e auroras boreais são vistas em latitudes mais baixas (45º)
KP=7
Forte
Sistemas de potência: Podem ser necessário correções na tensão. Alarmes falsos podem ser disparados em alguns dispositivos de proteção.Espaço: Correntes induzidas podem afetar sistemas satelitais. Satélites de órbita baixa podem sofrer com o aumento do arrasto da atmosfera. Correções de posicionamento e orientação se tornam necessárias.Outros: Podem ocorrer problemas intermitentes na navegação e orientação por satélites ou através de sinais baixa frequência (beacons, ILS, etc). Comunicações por HF podem ser intermitentes e auroras podem ser vistas em latitudes baixas, ao redor de 50º.
KP=6
Moderado
Sistemas de potência: Redes elétricas em latitudes elevadas podem sofrer alertas de variação de tensão. Se prolongadas, as tempestades podem danificar transformadores.Espaço: Podem ser necessárias reorientações na órbita de satélites. O aumento do arrasto da atmosfera pode interferir no cálculo orbital.Outros: Pode fechar a propagação em ondas curtas (HF) nas latitudes elevadas. Ocorrência de auroras boreais em latitudes baixas, ao redor de 55º.
KP=5
Fraco
Sistemas de potência: Podem ocorrer flutuações fracas na rede elétrica.Espaço: Possíveis impactos nas operações que envolvem satélites.Outros: Alguns animais migratórios podem ser afetados. Auroras boreais visíveis em latitudes altas.

-Catástrofes naturais
A intensificação das catástrofes naturais estão diretamente relacionada a atividade do homem na Terra.O aquecimento global,intensificado por nós,está aumentando a temperatura do planeta e causando,tornados,furacões cada vez mais fortes.

Imagine um funil girando sem parar na atmosfera. Agora acrescente tempestades, chuvas e ventos que podem alcançar até 610km/h. Isso é um tornado, explica Fernando de Almeida Tavares, meteorologista do Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O especialista diz que o fenômeno meteorológico se forma em meio terrestre, normalmente a partir de uma combinação de fortes ventos, chuvas intensas e, na maioria das vezes, granizo.
O que distingue a formação de um tornado de uma forte tempestade é a presença das chamadas nuvens super-células de tempestade que podem originar o fenômeno devido a uma interação e movimentação intensa no centro das nuvens. Mas isso não é uma regra, essas nuvens diferenciadas podem somente ocasionar uma tempestade. Tavares ainda explica que o fenômeno possui uma escala de danos, que leva em conta a velocidade dos ventos, e a largura e o comprimento da trilha do tornado. É a conhecida como Escala Fujita, que possui sete estágios, sendo o primeiro, F0, o mais brando e considerado leve, e o último, F6, a categoria que abriga os tornados denominados como inconcebíveis no quesito danos provocados.
“Tufão e furacão são nomes diferentes para a mesma coisa”, afirma o meteorologista Fernando de Almeida Tavares. Então, se você estava procurando um sinônimo para furacão o encontrou, e ainda pode acrescentar mais quatro nomes na lista: tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou ciclone tropical. De acordo com Tavares, além de tufão e furacão serem a mesma coisa, eles ainda são formados a partir de um ciclone.
O especialista esclarece que ciclone é uma região de baixa pressão em que o ar quente se eleva e favorece a formação de nuvens e chuvas. O ciclone tropical, ou furacão, tem sua formação nas mesmas condições do ciclone, com a diferença que ocorre em regiões tropicais, por isso o nome. O único diferente da história é o tornado, mas mesmo assim este fenômeno pode muitas vezes ter sua formação iniciada em áreas de ciclone.
Ainda segundo o meteorologista da Unesp, proporcionalmente os tornados causam muito mais destruição do que os furacões, pelo fato de alcançarem ventos com maiores velocidades. Apesar disso, normalmente o tamanho dos tufões são maiores, podendo atingir centenas ou milhares de quilômetros de diâmetro, enquanto que o tornado alcança somente dezenas ou centenas de metros.

Além de ser um ciclone tropical, o que significa que o fenômeno é um ciclone de forte intensidade, o meteorologista da Unesp Fernando Tavares explica que os furacões são tempestades que produzem ventos extremamente fortes. Apesarem de perderem dos tornados no quesito velocidade dos ventos, os furacões ganham quando o assunto é diâmetro e tempo de duração. “Esse fenômeno pode chegar até 1 mil km de diâmetro, o que é muito grande, e durar semanas”, afirma Tavares, que diz não passar de algumas horas o tempo de vida de um tornado.
A formação dos furacões depende, necessariamente, da presença de águas quentes no oceano. Tudo começa em uma área de baixa pressão que provoca um movimento circular em torno dela, mas especificamente no sentido horário no hemisfério sul e anti-horário no hemisfério norte. Nessa região, o pesquisador da Unesp afirma que ocorre a formação de chuvas e tempestades muito fortes. Mas até agora, nós ainda estamos falando de ciclone.
Agora imagine todo este processo acontecendo no mar. É aí que o furacão começa a surgir: “O fenômeno se inicia no oceano e sempre com águas mais quentes, que é o que o alimenta ele. Ou seja, a velocidade e energia do tufão vem de muita evaporação”, diz Tavares. Aos poucos, então, o furacão começa a invadir o continente, mas perde muito da sua força devido ao atrito com a terra.

-Ameaças que não tem fim
Se uma estrela próxima e suficientemente grande se extinguisse, a hipernova resultante poderia teoricamente bombardear a Terra com radiação gama suficiente para destruir a camada de ozônio. Essa destruição poderia nos expor a doses mortais de radiação solar 
Na estrela-anã laranja batizada de Gliese 710 encontra-se uma outra ameaça à Terra. Os astrônomos preveem que essa estrela imprevisível pode movimentar-se  em alta velocidade para a nossa galáxia daqui a aproximadamente 1,5 milhão de anos, jogando a Nuvem de Oort para os arredores do nosso sistema solar e apedrejando-nos com cometas formados pelo impacto [fonte: O'Neill]. A Nuvem de Oort é uma vasta região que envolve nosso sistema solar a uma distância 100 mil a 55 mil UA (unidades astronômicas) do Sol. Ela é composta po poeira e 100 bilhões de núcleos cometários que, ocasionalmente, são lançados em direção ao Sol em virtude de alguma perturbação em sua órbita.
Até o próprio Sol da Terra representa uma ameaça à vida. Em aproximadamente 7,6 bilhões de anos, o Sol vai queimar o que resta de seu combustível e se transformar em um gigante vermelho. Nessa forma, o diâmetro do Sol vai abranger a atual órbita da Terra e vaporizar o planeta. Mas antes mesmo disso ocorrer, os cientistas preveem que a lenta expansão do Sol vai aumentar as temperaturas e ferver os oceanos até secá-los. Em outras palavras, a Terra poderia ser um deserto daqui a meros 500 milhões de anos . Algumas estimativas preveem que a Terra, desatada pela diminuição da massa do Sol, vai ser desviada para uma órbita distante, salva da expansão do Sol. Os oceanos podem congelar, mas alguns organismos devem sobreviver perto dos ventos hidrotérmicos.
Dado o avanço tecnológico suficiente, os futuros habitantes da Terra podem até ser capazes de criar uma mudança de órbita deliberada para o planeta. Poderíamos sobreviver à grande mudança. Contudo, esse não seria o único projeto de reforma planetária para nossos descendentes futuros longínquos. Com o tempo, a porção líquida do núcleo da Terra  vai se solidificar, consumindo o campo magnético do planeta e a proteção que ele dá contra a radiação solar letal.
Talvez as civilizações futuras atinjam as alturas tecnológicas vertiginosas necessárias que impeçam a mudança em um Universo em constante transformação. Talvez eles provem ser os verdadeiros guardiões do nosso planeta vivo. Mesmo assim, os cosmólogos enfatizam que a sobrevivência da vida no longo prazo descansa na nossa capacidade de expandir não apenas para além do nosso planeta e sistema solar, mas para além do Universo em si.
Nada, ao que parece, dura para sempre.
Fontes: Terra/ Ciência Hoje/ Nasa
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Esta postagem foi verificada pelo Blog.
Postagens verificadas confirmam a identidade do Blog,e possíveis problemas com tradutores,botões,imagens e links.