O veículo lançador de satélites ou VLS,é uma família de foguetes desenvolvidos no Brasil,na qual possui a finalidade de colocar em órbita diversos tipos de satélites.Existem dois tipos de veículo lançador de satélite,o VLS-1 e o VLS-2.
Esses tipos de foguetes são lançados no estado do Maranhão,na cidade de Alcântara.
História do VLS-1
Começando a ser desenvolvido por volta de 1085,e efetuado testes de voo em 1997 e em 1999.O VLS,devido o crescente aperfeiçoamento da tecnologia espacial,permitiu que esse tipo de veículo se aperfeiçoasse,na qual seu primeiro estágio é constituído de quatro propulsores iguais do tipo S-43,que operam simultaneamente.
Esses tipos de foguetes são lançados no estado do Maranhão,na cidade de Alcântara.
História do VLS-1
Começando a ser desenvolvido por volta de 1085,e efetuado testes de voo em 1997 e em 1999.O VLS,devido o crescente aperfeiçoamento da tecnologia espacial,permitiu que esse tipo de veículo se aperfeiçoasse,na qual seu primeiro estágio é constituído de quatro propulsores iguais do tipo S-43,que operam simultaneamente.
O propulsor do segundo estágio é idêntico ao do primeiro estágio, a menos da sua tubeira móvel. O propulsor do terceiro estágio é do tipo S-40, também equipado com tubeira móvel e é oriunda do primeiro estágio do foguete Sonda IV. O propulsor S-44 do quarto estágio foi construído com fibra de carbono, possui tubeira fixa e é o responsável pelo último incremento de velocidade e que injeta o satélite em órbita.
O veículo dispõe de baia de equipamentos para acomodar sistemas para o basculamento do veículo, controle e guiamento, rolamento do quarto estágio, equipamentos de bordo tais como transponder, telemetria, teledestruição, etc.
Com capacidade para colocar satélites de até 350 kg em órbitas baixas (de 250 a 1.000 km), o VLS-1 permitirá a consolidação de tecnologia indispensável à satelização de engenhos espaciais de significativa importância para o país.
Voos
Foram previstos quatro vôos de qualificação antes do foguete estar considerado apto a participar mais ativamente do programa espacial. Três foguetes foram produzidos entre 1997 e 2003, porem na pratica só dois voaram.
# | Foto | Veículo | Carga | Data | Local | Resultado | Observações |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | VLS-1 V1 | SCD-2A | 2 de Dezembro de 1997 | CLA | Falhou | Destruído no Lançamento | |
2 | VLS-1 V2 | SACI 2 | 11 de Dezembro de 1999 | CLA | Falhou | Destruído no Lançamento | |
3 | VLS-1 V3 | SATEC | 22 de Agosto de 2003 | CLA | Falhou | Destruído na base de lançamento | |
4 | VLS-1 V4 | Não definido |
VLS-1 V1
Em seu vôo inaugural do primeiro protótipo do Veículo Lançador de Satélites, denominado VLS-1 V01, em novembro de 1997, na operação denominadaBrasil, o primeiro protótipo do VLS-1 foi lançado a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), transportando o SCD-2A, um Satélite de Coleta de Dados. Contudo, durante os primeiros segundos de vôo, devido a uma falha na ignição em um dos propulsores do 1º estágio, houve a necessidade de acionar em solo o comando de autodestruição.
VLS-1 V2
Pouco mais de 2 anos depois, em dezembro de 1999, a operação Almenara foi realizado o segundo vôo de qualificação, levando a bordo do VLS-1 V02 um satélite científico desenvolvido pelo INPE, oSACI 2. Novamente, uma falha também no sistema pirotécnico, porém no 2º estágio, ocasionou a explosão deste, havendo a necessidade de autodestruição por telecomando.
VLS-1 V3
No dia 22 de Agosto de 2003, o VLS-1 V03 da operação denominada de São Luís, sofreu uma ignição prematura provocando o acidente por volta das 13h30 na base de Alcântara, no Maranhão, três dias antes do seu lançamento, matando 21 técnicos que estavam na plataforma de lançamento.
Seria o terceiro vôo de qualificação. Dois satélites científicos de tecnologia nacional. O SATEC, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o UNOSAT, da Universidade Norte do Paraná, foram destruídos.
VLS-1 V4
O IAE e o CTA realizaram vários testes nos diferentes estágios do foguete VLS a fim de qualificá-los de maneira independente, tendo o primeiro teste de qualificação sido executado, com sucesso, em outubro de 2008. Em 2010 será lançado um foguete experimental com apenas os dois primeiros estágios denominado VLS-1B porém sem carga útil.
Depois da explosão do último foguete na base de lançamento o Brasil recriou um foguete totalmente revisado. Foram gastos mais de 3 milhões de dólares para que a Agência Espacial Russa apontasse falhas.
Apenas em 2012 será lançado o foguete completo com um satélite ainda a ser definido.
Montagem do foguete
As partes do VLS-1 como motores, baia, coifa, são montadas no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos no estado de São Paulo, e transportadas, por avião, em containers, para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), que são depositados no hangar de preparação do veículo.
Após inspecionadas, as partes são transportadas para a plataforma de lançamento e montadas com o auxílio da Torre Móvel de Integração (TMI) a qual possui, na sua parte superior uma sala limpa, que permite a montagem final do satélite e o fechamento da coifa.
Após os testes finais, no processo de preparação para o lançamento, a TMI é deslocada sobre trilhos e o foguete fica pronto para o lançamento. Na fase final do processo de preparação os testes são controlados a partir da casamata e o lançamento a partir do Centro de Controle. O CLA conta com equipamentos de telemedidas, de rastreamento e de meteorologia, dentre outros, para o acompanhamento e avaliação do vôo.
É um veículo lançador de satélites que utiliza motores-foguetes carregados com propelente sólido do tipo composite (perclorato de amônio, alumínio em pó epolibutadieno) em todos os estágios, com capacidade para colocar satélites de até 350kg em órbitas baixas que variam de 250 a 1.000 km e com várias possibilidades de inclinações quando lançado do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
- O VLS-1 é composto de sete grandes subsistemas:
- Primeiro estágio (quatro motores), segundo estágio, terceiro estágio, quarto estágio, coifa ejetável, redes elétricas e redes pirotécnicas.
As suas principais características são:
- - Número de estágios: 4
- - Comprimento total: 19,7 m
- - Diâmetro dos propulsores: 1 m
- - Massa total: 50 T
- - Massa de propelente do 1º estágio: 28,6 T (4 propulsores S 43)
- - Massa de propelente do 2º estágio: 7,2 T (1 propulsor S 43)
- - Massa de propelente do 3º estágio: 4,4 T (1 propulsor S 40)
- - Massa de propelente do 4º estágio 0,8 T (1 propulsor S 44)
- - Carga útil (média): 200 kg
- - Órbita média: 750 km
- - Propelente Sólido Perclorato de Amônio, Polibutadieno e Alumínio pó.
Os quatro motores do primeiro estágio têm cerca de nove metros de altura. No total, o VLS tem 19,4 m
O VLS-1 V1 em sua plataforma móvel de lançamento noCentro de Lançamento de Alcântara | |
Função | Lançador de satélites |
---|---|
Fabricante | IAE/DCTA |
País de origem | Brasil |
Tamanho | |
Altura | 19,7 m |
Diâmetro | 1 m |
Massa | 50.000 kg |
Níveis | 4 |
Capacidade | |
Carga útil para LEO | 380 kg (órbita de 750 km) |
Estado | Ativo |
Locais de lançamento | Alcântara |
Lançamentos totais | 2 |
Sucessos | 0 |
Voo inaugural | 2 de dezembro de 1997 |
Primeiro nível | |
Motores | 4 propulsores S 43 |
Propulsão | 303,0 kN |
Tempo de queima | 60 seg |
Combustível | Sólido |
Segundo nível | |
Motores | 1 propulsor S 43 |
Propulsão | 320,6 kN |
Tempo de queima | 58 segundos |
Combustível | Sólido |
Terceiro nível | |
Motores | 1 propulsor S 40 |
Propulsão | 208,39 kN |
Tempo de queima | 56 segundos |
Combustível | Sólido |
Quarto nível | |
Motores | 1 propulsor S 44 |
Propulsão | 33,24 kN |
Tempo de queima | 70 segundos |
Combustível | Sólido |
Vídeo
Veja um vídeo mostrando a função do VLS e como as sondas se instalam nos seus devidos lugares como Planetas.
Este vídeo é uma ficção,mas não deixa de ser emocionante:
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