quarta-feira, 29 de maio de 2013

Kepler: O Caçador de planetas

Introdução
A sonda espacial Kepler,é um observatório espacial planejado pela Nasa,que busca planetas extrasolares.A sonda observa estrelas no espaço,a fim de encontrar alguma ocultação de uma estrela por um de seus planetas.

O lançamento da sonda
Kepler foi lançado no dia 7 de março de 2009."O foguete Delta II partiu levando a Kepler em busca de outros planetas como a Terra", disse o controle da missão segundos depois de o foguete iluminar o céu de Cabo Canaveral, na Flórida.Segundo Ed Weiler, diretor de missões científicas da Nasa, a missão busca responder a um dos maiores questionamentos da humanidade: há vida em outros lugares ou estamos sozinhos no Universo?
Após dois meses ao lançamento,a sonda começou mandar dados sobre os exoplanetas.

Problemas com Kepler 
O telescópio da Nasa, agência espacial americana, parou de colher dados científicos em 11 de maio, após a pane de um de seus giroscópios.No total são 4 giroscópios,que permitem o direcionamento preciso para uma região do céu escolhida para a pesquisa.O Kepler poderia continuar sua missão sem problemas com os três giroscópios,porém um deles já havia sido danificado ano passado (2012).O satélite entrou em "modo de segurança" (como um computador doméstico quando tem um problema) e sua orientação é mantida por propulsores. Os engenheiros do projeto elaboram um plano que tentará recuperar um dos dois dispositivos pifados.
Porém,o gerente da missão Roger Hunter já disse que qualquer plano para a recuperação de um dos giroscópios,pode levar muito tempo,possivelmente alguns meses.

E agora? 
O Kepler foi lançado em 2009,com o propósito de uma missão de aproximadamente 3 anos e meio,o porém esse período primário de atuação do telescópio espacial já se esgotou.É possível acontecer o término do projeto,uma notícia desanimadora,mas vale lembrar que nesse tempo (desde 2009) que o Kepler atua em suas pesquisas,de muito sucesso,132 planetas são comprovadamente descobertos,porém ainda existem mais 2.608 candidatos a serem analisados.Sem falar ainda nos demais planetas que podem estar escondidos pela imensidão.
O grande objetivo dos astrônomos,infelizmente ainda não aconteceu: a descoberta de um mundo do tamanho da Terra e que esteja distanciado de sua estrela na mesma distância,aproximadamente,que está a Terra do Sol.
A Nasa já fala em novos projetos que devem investigar o mundo dos exoplanetas de onde Kepler parou,o novo projeto foi batizado de Tess (sigla: Satélite de Pesquisa de Exoplanetas em Trânsito).
"O Tess vai fazer a primeira pesquisa de trânsitos no céu inteiro, cobrindo 400 vezes mais céu do que qualquer missão anterior", diz George Ricker, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que lidera a missão.
Vale ainda ressaltar que o Kepler ajudou os cientistas a estimar um número mais realista de planetas na Via Láctea,que chegaria a casa dos 100 bilhões.

Outros projetos parecidos
A ESA (agência espacial europeia) também trabalha num sucessor para seu próprio satélite caçador de planetas, o Corot. Batizado de Plato, ele ainda não tem data de lançamento, mas deve sair depois do americano, programado para 2017.
Já o Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, será capaz de sondar até a composição atmosférica de alguns exoplanetas rochosos. Pode até pintar o primeiro sinal concreto de um planeta que tenha vida. Mas isso só após o lançamento, em 2018.

Notícias de descobertas
04/01/2010
Detecção de 5 novos planetas 
Divulgação NasaA descoberta é a primeira feita pelo telescópio Kepler, lançado ao espaço em março de 2009 para localizar planetas semelhantes à Terra. Batizados de Kepler 4b, 5b, 6b, 7b e 8b, os novos planetas têm temperaturas de até 1.600 graus em suas superfícies. Quatro deles são significativamente maiores maiores que Júpiter, enquanto o quinto se assemelha a Netuno.




Planeta com condições habitáveis
Editora GloboAstrônomos da NASA, a Agência Espacial Americana, descobriram um novo planeta aparentemente habitável. Segundo os cientistas, o Kepler-22b, como foi nomeado, possui temperatura média de 21ºC e se encontra 600 anos-luz distante da Terra. Foi rastreado pelo telescópio espacial Kepler, ativado em 2009 para explorar os céus em busca de mundos semelhantes ao nosso. 
A verdadeira natureza do novo planeta, porém, permanece desconhecida. Sabe-se que possui um tamanho 2,4 vezes maior que o da Terra, mas sua massa e composição ainda não foram determinadas. Ainda assim, os astrônomos acreditam que pode se tratar de um planeta rochoso, com prováveis grandes quantidades de gelo. 
O Kepler-22b gira em torno de uma estrela muito semelhante ao nosso Sol – sendo apenas um pouco menor e mais fria –, com um ano que dura 290 dias. Ele se encontra no que os astrônomos chamam de zona habitável, região em torno de uma estrela onde as temperaturas são medianas, possibilitando a existência de vida e de água líquida.  (Galileu)

20/04/2013
Sonda descobre 3 planetas potencialmente habitáveis

Astrônomos da equipe Kepler da NASA descobriram três novos planetas em zonas habitáveis de dois sistemas estelares diferentes, que têm tamanho similar à Terra e considera-se que sejam rochosos.
Um desses planetas habitáveis pertence ao sistema estelar Kepler-69, a cerca de 2.700 anos-luz da Terra, na constelação do Cisne. Sua estrela é 93% o tamanho do Sol e 80% mais brilhante. Ela pertence à mesma classe de tipo-G e conta com dois planetas descobertos até o momento.
O planeta Kepler-69c é 70% maior do que a Terra e é o menor encontrado na zona habitável de uma estrela semelhante ao Sol, segundo a NASA.
“Os astrônomos não tem certeza da composição de Kepler-69c, mas sua órbita de 242 dias em torno de uma estrela similar ao Sol assemelha-o a nosso planeta vizinho Vênus”, diz a NASA.
Seu planeta companheiro, o Kepler-69b, é mais de duas vezes o tamanho da Terra e está “vibrando” próximo de sua estrela numa órbita de apenas 13 dias.
Os outros dois mundos “habitáveis” recém-descobertos, Kepler-62f e Kepler-62e, pertencem ao sistema Kepler-62, um sistema de cinco planetas a cerca de 1.200 anos-luz da Terra, na constelação da Lira. Sua estrela é do tipo anã K2, mede apenas dois terços do tamanho do Sol e possui cerca de um quinto do brilho de nossa estrela.
Kepler-62f orbita a cada 267 dias e é 40% maior do que a Terra, de modo que “é o menor exoplaneta conhecido na zona habitável de uma estrela”, segundo a NASA.
Seu tamanho é conhecido, mas sua massa e composição não são, esclarece a agência espacial norte-americana, no entanto, com base nas descobertas de exoplanetas anteriores, de tamanho similar, ele seria de tipo rochoso.
Kepler-62e, orbita a cada 122 dias na borda interna da zona habitável e é cerca de 60% maior do que a Terra.
Estes dois planetas que orbitam a estrela Kepler-62 têm três companheiros – Kepler-62b, Kepler-62c e Kepler-62d – que giram mais próximos de sua estrela. Dois são maiores do que a Terra e um é do tamanho de Marte. Suas órbitas são de 5, 12 e 18 dias, respectivamente. Eles são muito quentes e inóspitos para a vida como a conhecemos, informou a NASA.
O telescópio encontrado na nave espacial Kepler mede continuamente o brilho de mais de 150 mil estrelas em busca de mundos habitáveis para os seres humanos.
“A descoberta destes planetas rochosos na zona habitável nos leva um passo mais perto de encontrarmos um lugar como lar”, disse John Grunsfeld, administrador-associado da Diretoria de Missões Científicas na sede da NASA em Washington.
“É apenas uma questão de tempo até confirmarmos se a galáxia é o lugar de uma multiplicidade de planetas como a Terra ou se somos uma raridade.”
(Fonte:epochtimes)

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