quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Luas Galileanas



Introdução
Luas Galileanas ou luas de Galileu é o nome dado para as luas do Planeta Júpiter que Galilei Galileu descobriu.Trata-se de quatro satélites naturais, Europa,Ganimedes,Io e Calisto.São também os maiores satélites naturais do planeta,com uma grande complexidade geológica.

Nomenclatura 
O nome desses quatro satélites naturais são derivados de paixões durante a vida de Júpiter,ou Zeus na mitologia grega.

Observação
Normalmente com um simples telescópio,é possível observar as luas galileanas girando em torno de Júpiter.

-Io 
Ficheiro:Iosurface gal.jpg
PIA01129 Interior of Io.jpg
ESTRUTURA INTERNA.
Esta lua de Júpiter,é maior que o nosso satélite natural,é também a quarta maior lua do Sistema Solar,logo a seguir de Ganimedes, Titã e Calisto.O satélite natural é o local com mais erupções vulcânicas do Sistema Solar,com erupções que chegam a 1.700 graus célsius,o que torna as erupções mais quentes do que os vulcões do nosso Planeta.
A cor de Io é associada a grande quantidade de enxofre,liberada devido as erupções dos diversos vulcões.A superfície está coberta de sinais coloridos como vermelho,laranja,amarelo,branco e negro.
A fina atmosfera de Io,composta principalmente de dióxido de enxofre,com densidade 1/20.000 em relação a da Terra,quase escapa por inteiro do satélite devido a baixíssima gravidade.
As regiões mais quentes do satélite chegam a 1.727Cº,enquanto as noites em Io pode ter temperatura abaixo dos cem graus,chegando até a -184Cº.


-Europa 
Ficheiro:Europa-moon.jpg
PIA01130 Interior of Europa.jpg
ESTRUTURA INTERNA
Europa possui uma superfície gelada,muito brilhante e com riscos coloridos.Juntamente com o Planeta Marte,Europa e o planeta vermelho são os astros do sistema solar com melhores condições de vida extraterrestre.
A principal composição de Europa é rochas de silicato,seu núcleo é metálico,composto de ferro e níquel.Sua superfície é extremamente plana,existindo poucos pontos com mais de 10 metros de altura.Uma das características mais marcantes do satélite são os riscos que se estendem pelo satélite,algumas chegam a 1.000km de comprimento,tal como outras possuem centenas de metros de largura.
Segundo observações do telescópio Hubble,Europa tem uma ténue atmosfera composta de oxigênio,esse pouco oxigênio,não tem origem natural,e pode ter surgido pela luz do Sol e partículas carregadas que atingem a atmosfera e gera vapor.Em algumas áreas pode ser vistos algumas pequenas nuvens,talvez névoa de gotas de amônia.As tempesraturas dp satélite é de -163Cº no equador,e nos pólos chega a -220Cº.

-Ganimedes 
Ficheiro:Ganymede, moon of Jupiter, NASA.jpg
PIA00519 Interior of Ganymede.jpg
ESTRUTURA INTERNA
Ganimedes é o maior satélite natural do Sistema Solar,sendo maior que o planeta Mercúrio em termos de tamanho,mas não de massa.
O satélite é composto por rocha de silicatos e gelo,com uma crosta de gelo flutuando sobre um manto lamacento.Observações do Telescópio Hubble indicam que a lua tenha uma divisão de três camadas:um pequeno núcleo formado de ferro,e talvez por enxofre,rodeado por um manto rochoso de silicatos com uma capa em cima,composta de gelo.As temperaturas do grande satélite se mantem entre -110Cº para baixo.




-Calisto 
Ficheiro:Callisto.jpg
PIA01478 Interior of Callisto.jpg
ESTRUTURA INTERNA
Calisto é a terceira maior lua do Sistema Solar.É cercado por uma atmosfera extremamente fina composta por dióxido de carbono, e provavelmente, oxigênio molecular. Pensa-se que Calisto se formou por uma lenta acreção a partir do disco de gás e poeira que circundava Júpiter após sua formação.
A provável presença de um oceano dentro de Calisto deixa aberta a possibilidade de que possa abrigar vida. No entanto, acredita-se que as condições de Europa são melhores para a vida do que as de Calisto.A superfície de Calisto está no topo de uma fria litosfera que está entre 80 e 150 km de profundidade.Um oceano salgado entre 50 e 200 km de profundidade pode existir abaixo da crosta, indicado por estudos do campo magnético de Júpiter e suas luas.
A antiga superfície de Calisto é uma das mais cheias de crateras do Sistema Solar.A densidade de crateras é muito próxima à saturação: qualquer nova cratera tende a apagar uma outra. A geologia em larga escala é relativamente simples; em Calisto, não há grandes montanhas, vulcões ou outras características tectônicas.As crateras de impacto e estruturas de múltiplos anéis, juntos com fraturas, escarpas e depósitos, são as únicas características grandes da superfície.