segunda-feira, 2 de julho de 2012

Especial Marte


Mistérios,descobertas intrigantes e perguntas não calam os cientistas e a sociedade,ainda mais quando a questão é:Existe vida em Marte?
A cada dia temos novas notícias do planeta mais explorado e polêmico do sistema solar que abriga mistérios jamais descobertos pelos cientistas,mas que a cada dia surpreende a todos nós!
Uma série especial de Marte para todos os curiosos,todas as descobertas,suspeitas,opiniões,polêmicas de vida e uma série de imagens e documentários!
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Um vizinho que desperta curiosidade
Marte,o planeta mais pesquisado e visitado por missões espaciais não tripuladas,desperta grandes interesses.Há tempo o ser humano busca sinais de vidas inteligentes e ao mesmo tempo microbianas,no mundo ao lado.
Marte é o planeta que mais desperta a curiosidade do ser humano,sendo até hoje o mais visitado por sondas espaciais.Desde a década de 1960,diversas missões não tripuladas enviaram imagens,pousaram em sua superfície e coletaram dados da atmosfera e do solo em busca de vida extraterrestre.Atualmente,no entanto,a procura não é extremamente por organismos complexos,e muito menos por civilizações avançadas,mas por seres vivos microscópicos.
Marcianos,aliás,sempre povoaram o imaginário humano.Em 1877,o astrônomo italiano Giovani Schiaparelli,utilizando modestos instrumentos de observação,descobriu na superfície marciana formas semelhantes a canais.Em 1906,o norte-americano Percival Lowell alimentou a lenda da existência de seres inteligentes ao imaginar que aquelas formações seriam dutos de irrigação artificial.Mais do que isso,as manchas escuras na superfície,que mudavam de coloração de acordo com a época do ano,foram descritas como vegetações que se desenvolviam no calor e se recolhiam com o frio.
Apenas nas décadas seguintes,com o aprimoramento das técnicas de observação e o envio de missões espaciais,é que se chegou a conclusão de que os canais não eram obras de engenharia alienígena e as mancha escuras não estavam relacionadas a vegetação.Para a decepção de muitos,a explicação científica é menos fantasiosa e bem mais simples:a paisagem é decorrente das características do relevo e dos fenômenos atmosféricos.


Programada para ser lançada rumo a Marte no sábado, a sonda Curiosity se juntará a uma série de equipamentos que registrou desde descobertas incríveis a imagens impressionantes. Veja a seguir algumas das melhores fotografias feitas durante a exploração do planeta vizinho  Foto: Nasa/DivulgaçãoImagens intrigantes
As imagens mais polêmicas e interessantes de Marte,já feitas em toda história da exploração do planeta vermelho.
Marte se torna tão diferenciado dos outros planetas,sem dúvidas,por toda a história e polêmica que antecede desde de séculos atrás até os dias atuais.


Essa imagem de 2010, colorida artificialmente, mostra água em estado sólido em uma cratera em Marte. O registro foi feito 10 anos depois da descoberta da substância no planeta. Até agora, somente a presença de gelo, e não água líquida, foi confirmada no planeta vizinho  Foto: Nasa/Divulgação
Essa imagem de 2010, colorida artificialmente, mostra água em estado sólido em uma cratera em Marte. O registro foi feito 10 anos depois da descoberta da substância no planeta. 
Registro mostra o que seria água corrente. Os filetes escuros da fotografia  seriam o primeiro indício da presença de água líquida no planeta, mas os cientistas da Nasa são cautelosos: ainda precisa confirmação, e isso vai demorar alguns anos. <a href=http://www.terra.com.br/noticias/ciencia/infograficos/agua_marte/ target=blank>Veja a sequência de imagens que mostraria água fluindo em Marte</a>  Foto: Nasa/Divulgação
Registro mostra o que seria água corrente. Os filetes escuros da fotografia seriam o primeiro indício da presença de água líquida no planeta, mas os cientistas da Nasa são cautelosos: ainda precisa confirmação, e isso vai demorar alguns anos. 
Uma das imagens mais famosas do planeta é o rosto de Marte, também registrada pela Viking 1. Várias imagens feitas da mesma região já mostraram que a face era apenas uma combinação de sombras e formas naturais - inclusive uma de 2010, feita pela Mars Reconnaissance  Foto: Nasa/Divulgação
Uma das imagens mais famosas do planeta é o "rosto" de Marte, também registrada pela Viking 1. Várias imagens feitas da mesma região já mostraram que a face era apenas uma combinação de sombras e formas naturais - inclusive uma de 2010, feita pela Mars Reconnaissance.
Pode não parecer, mas esta é uma das imagens mais famosas de Marte e virou notícia em diversos sites, TVs e jornais internacionais. Contudo, é apenas um pequeno detalhe que precisa de muito zoom para ver...  Foto: Nasa/Divulgação
Pode não parecer, mas esta é uma das imagens mais famosas de Marte e virou notícia em diversos sites, TVs e jornais internacionais. Contudo, é apenas um pequeno detalhe que precisa de muito zoom para ver...
...Para muitas pessoas, o ser era um ET, uma figura humanoide e, segundo relatou a Sky News na época, para um internauta parecia até um alien nu correndo. Contudo, para os cientistas, o homem de Marte não passa de uma pedra  Foto: Nasa/Divulgação
...Para muitas pessoas, o ser era um ET, uma figura humanoide e, segundo relatou a Sky News na época, para um internauta parecia até um "alien nu correndo". Contudo, para os cientistas, o "homem de Marte" não passa de uma pedra.
Outra imagem conhecida do planeta, este registro de 2008 mostra as árvores de Marte. Registradas pela Mars Reconnaissance Orbiter, sonda que orbita o planeta, essas marcas, segundo a Nasa, surgem quando o gelo da região polar (formado por dióxido de carbono) derrete e a areia negra escorre do topo das dunas, dando a impressão errada. Essas cascatas de areia negra têm cerca de 1 km e não fazem sombra  Foto: Nasa/Divulgação
Outra imagem conhecida do planeta, este registro de 2008 mostra as "árvores de Marte". Registradas pela Mars Reconnaissance Orbiter, sonda que orbita o planeta, essas marcas, segundo a Nasa, surgem quando o gelo da região polar (formado por dióxido de carbono) derrete e a areia negra escorre do topo das dunas, dando a impressão errada. Essas "cascatas" de areia negra têm cerca de 1 km e não fazem sombra.
Esta imagem tomada pelo robô Opportunity mostra evidências de água em Marte. O robô pousou no planeta em 25 de janeiro de 2004 e tem enviado informações sobre a geologia e a atmosfera para os cientistas para estudar  Foto: Getty Images
Esta imagem tomada pelo robô Opportunity mostra evidências de água em Marte. O robô pousou no planeta em 25 de janeiro de 2004 e tem enviado informações sobre a geologia e a atmosfera para os cientistas para estudar.
Os padrões encontrados nas rochas pelo robô reforçam a ideia de que a água correu na superfície de Marte em algum momento.
Em dezembro de 2011 a Nasa divulgou a descoberta de um veio de gesso em solo marciano. O material se forma geralmente pelo fluxo de água dentro de rochas. A agência acredita que é o maior indício de que o planeta já teve água 

Vida pode estar nas crateras
Buracos produzidos pelo impacto de asteroides podem ser um dos melhores lugares para encontrar vida no Planeta Vermelho.
 
Um grupo de cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, apresentou um novo estudo no qual sugerem que as crateras produzidas pelo impacto de asteroides podem ser os melhores locais para procurar vida em outros planetas. De acordo com a notícia publicada pela universidade, o grupo de pesquisadores encontrou microrganismos em uma cratera em Chesapeake, na Califórnia, formada pelo choque de um asteroide há 35 milhões de anos.
O estudo sugere que tais crateras, muito semelhantes às encontradas em Marte, oferecem as condições necessárias para o desenvolvimento de pequenas formas de vida, servindo de refúgio contra mudanças climáticas e eventos como eras glaciais ou aquecimento global.

A cratera de Chesapeake é uma das maiores do mundo. Depois de perfurar 2 km em seu interior, os pesquisadores encontraram micróbios distribuídos através de toda a rocha, sugerindo que esse ambiente continua se estabilizando, mesmo depois de 35 milhões de anos do impacto.
Embora o calor provocado pelo impacto provavelmente tenha matado todas as formas de vida que se encontravam na superfície, fraturas nas rochas provocadas pelo choque podem ter servido de canais para a infiltração de água e nutrientes, mantendo esses outros organismos vivos por todo esse tempo. Além disso, de acordo com o estudo, algumas dessas formas de vida podem absorver o ferro presente nas rochas para sobreviver.


''Há 99% de chance de haver vida em Marte'' diz cientista

Novos estudos sugerem que amostras coletadas na década de 70 já davam indícios de vida no Planeta Vermelho.

Em julho de 1976, a sonda Viking I aterrissou em Marte buscando vestígios de vida, mas à época os cientistas disseram que nada havia sido encontrado. Contudo, mais de 30 anos depois os pesquisadores apontam que o experimento foi falho e que é possível afirmar com 99% de certeza que há vida no Planeta Vermelho.
Uma nova análise feita nas mesmas amostras, estudando a complexidade de cada uma delas, concluiu que as pesquisas iniciais estavam erradas. Segundo o novo estudo, a estrutura das evidências de vida microbiana sugere uma forte resposta biológica ou, em outras palavras, indícios de que há vida em solo marciano.
A reavaliação foi motivada pela descoberta de percloratos no local do pouso da sonda Phoenix, que aconteceu em março de 2008. “Com base no que fizemos até agora, diria que tenho 99% de certeza de que há vida em Marte”, afirmou Miller Josheph, da USC School of Medicine, em entrevista ao Daily Mail.

Vulcanismo ativo
O vulcanismo marciano inclui uma vasta diversidade de formas vulcânicas:
  • Os Montes são largos escudos tipicamente basálticos. Os seus flancos apresentam uma inclinação muito baixa, normalmente inferior a 6º, sendo delimitados por falésias de altura hectométrica a quilométrica. O mais característico é representado pelo vulcão do Monte Olimpo, que tem 25 Km de altura e cuja cratera se estende por várias dezenas de quilómetros. Aparenta ter uma estrutura semelhante aos escudos basálticos da Terra, no entanto a uma escala muito maior;


  •                         O Monte Olimpo, Marte. Créditos: Space4Case.
  • Tholi são mais pequenos do que os montes, têm forma de domos (geralmente convexos) e flancos escarpados, nalguns casos mais de 8º de inclinação. Estes vulcões deverão ter lavas mais viscosas e a erupção ser mais breve. Expelindo menos material as lavas ficam mais perto da cratera do vulcão. Exemplos, os vulcões Ceraunius Tholus e Uranius Tholus;


  • Os vulcões Ceraunius Tholus (em baixo) e Uranius Tholus (em cima), Marte. Créditos: MOC-MGS-NASA.
  • Paterae (palavra latina que significa “pratos”) apresenta formas muito variadas, flancos pouco profundos e estratificados. Apresenta complexos bordos no topo da caldeira vulcânica. Algumas das paterae (ex. Apollinaris Patera, Biblis Paterae) têm sofrido variados impactos e sido sujeitas a erosão. O estado extremo de erosão que apresentam revela que estas são as mais antigas construções vulcânicas.


  • Apollinaris Paterae, Marte. Créditos: MOC-MGS-NASA.

  • Superfícies aplanadas em cujas erupções de lava se dão ao longo de extensas fissuras ou diques.
  • Numerosas estruturas em forma de cone, com algumas dezenas de metros de diâmetro, que se estendem na superfície de escoadas de lava recentes. Na Terra, figuras semelhantes a estas são conhecidas como “desenraizadas” uma vez que não estão posicionadas sobre uma fonte de magma. Estas pequenas estruturas poderão ter sido produzidas pela interacção de lava com um meio rico em água, assim sendo, estas pseudo-crateras têm uma relevante importância na pesquisa de água sub-superficial ou gelo.
A diversidade implica tipos de erupção diferentes e prováveis mudanças, com o tempo, do tipo de vulcanismo, assim como de mudanças na interacção com a criosfera e atmosfera durante a evolução de Marte. Muitas das figuras vulcânicas estão relacionadas com a tectónica regional ou com o padrão local de deformação. 
A principal diferença entre os vulcões da Terra e de Marte é devida ao maior tamanho e extensão das escoadas de lava dos vulcões marcianos, maioritariamente devido às taxas de erupção mais elevadas, ao carácter estacionário da fonte magmática (não está provada a existência de tectónica de placas) e devido à fraca força da gravidade. 
Tharsis e Elysium são as duas províncias vulcânicas dominantes, em Marte, e morfologicamente distintas. Ambas estão localizadas junto do equador na denominada cintura dicotómica planetária, entre as densamente craterizadas terras elevadas do sul e as terras baixas do norte, e encontram-se a aproximadamente 120º uma da outra. Estas duas províncias são caracterizadas por vulcões cujas morfologias são estreitamente análogas às formações basálticas na Terra. 


Os Montes Tharsis em Marte. Os 3 gigantes centrais são Arsia, Pavonis e Ascraeus. A imagem é obtida de sudeste para nordeste. À esquerda estão 2 vulcões mais pequenos: Biblis Patera (esquerda) e Ulysses Patera. À direita vemos o sistema vulcano-tectónico de Claritas Fossae e Syria Planum. Créditos: Space4Case.

Os gigantescos vulcões da região de Tharsis (Monte Olimpo, Monte Ascraeus, Monte Pavonis e Monte Arsia) evidenciam características semelhantes aos vulcões em escudo, basálticos, Hawaianos. São constituídos por múltiplas escoadas de lava com forma lobada e geralmente evidenciam várias crateras coalescidas de idades variadas e fraco pendor. A erupção é do tipo efusivo. 


Montes Elysium ao pôr-do-sol e sob uma tempestade de poeira. À esquerda vê-se Hecates Tholus e à direita Albor Tholus. Créditos: Space4Case.
O método frequente para a datação dos episódios vulcânicos, nas superfícies da Lua e de Marte, baseia-se na contagem de crateras de impacto existentes nas escoadas de lava. O método da contagem de crateras foi desenvolvido para datar as superfícies lunares, por G. Neukum nos anos 80, e posteriormente adaptado para Marte, por G. Neukum e Ivanov nos anos 90. A idade das várias escoadas é dependente da frequência de crateras, com um determinado diâmetro, existentes nessas lavas. Na prática, determina-se o número de crateras e calcula-se a frequência para vários intervalos de diâmetro. Estes valores são ajustados a curvas de distribuição tamanho/frequência, de crateras, previamente elaboradas. As curvas de distribuição foram obtidas tendo em conta o tipo e tamanho do asteróide que atinge uma superfície planetária, a gravidade e atmosfera do planeta, a frequência temporal do fluxo de projécteis e a frequência espacial de um determinado diâmetro de crateras, na superficie do planeta. 
Assim, e aplicando este método a Marte, verifica-se que o vulcanismo marciano terá começado no início da formação do planeta, há cerca de 4 mil milhões de anos. Terá tido forte actividade durante aproximadamente mil milhões de anos e posteriormente diminuido até, possivelmente, cessar. As lavas mais recentes - entre 10 e 50 milhões de anos – foram encontradas, por exemplo, ao redor dos grandes vulcões de Tharsis e, também, a Oeste dos Montes Elysium, junto a Cerberus Fossae. Ou seja, não se confirma que haja presentemente vulcanismo activo, em Marte, no entanto, tê-lo-à havido até a um passado geológico recente.
 


Solos diferentes
 
Quem disse que o planeta vermelho é somente dessa cor? Na verdade, a superfície de Marte é composta por uma variedade de tons, sendo que a maioria deles nem é o vermelho.
A imagem acima, capturada pela supercâmera HiRISE, mostra algumas dunas de Marte com várias manchas escuras em sua superfície. De acordo com a cientista da NASA Cindy Hansen, que estuda os fenômenos sazonais que ocorrem no planeta vermelho, não se trata de nenhum fenômeno sobrenatural, nem de alguma rebelião de homenzinhos verdes.
Segundo a cientista, durante o inverno marciano, as dunas localizadas a 70 graus de latitude norte ficam cobertas por uma camada sazonal de dióxido de carbono na forma de gelo — o famoso gelo seco —, que é o que deixa essas formações com sua tonalidade avermelhada. Entretanto, durante a primavera, esse gelo passa diretamente do estado sólido para o gasoso, deixando à mostra porções da superfície arenosa das dunas, que na verdade é escura.
As manchas mais escuras provavelmente são os pontos onde o gás foi liberado na forma de pequenas explosões, semelhantes “a uma garrafa de champagne estourando, liberando a areia escura em várias direções”, explicou Hansen.


Árvores de Marte
Outra imagem conhecida do planeta, este registro de 2008 mostra as árvores de Marte. Registradas pela Mars Reconnaissance Orbiter, sonda que orbita o planeta, essas marcas, segundo a Nasa, surgem quando o gelo da região polar (formado por dióxido de carbono) derrete e a areia negra escorre do topo das dunas, dando a impressão errada. Essas cascatas de areia negra têm cerca de 1 km e não fazem sombra  Foto: Nasa/Divulgação
Outra imagem conhecida do planeta,é este registro de 2008 que mostra as ''árvores de Marte''.Registradas pela Mras Reconnaissance Orbiter,sonda que orbita o planeta,essas marcas,segundo a NASA,surgem quando o gelo da região polar (formado por dióxido de carbono) derrete e a areia negra escorre do topo das dunas,dando a impressão errada.Essas ''cascatas'' de areia negra têm cerca de 1 Km e não fazem sombra.

Regiões feitas por vidro
O suposto material poderia ter sido forjado pelos vulcões marcianos.

Marte tem 10 milhões de quilômetros quadrados denominados de “dark regions” (regiões escuras). Estas áreas, localizadas no norte do planeta, possuíam uma composição pouco conhecida há até pouco tempo, quando cientistas acreditaram ter desvendado parte desse mistério: essas regiões poderiam ser constituídas por vidro.
Segundo o site NewScientist, os pesquisadores Briony Horgan e Jim Bell (da Universidade Estadual de Arizona, em Temp) encontraram, a partir de espectros de infravermelho coletados pela sonda Mars Express, os resquícios que levariam a essa possibilidade.
No entanto, dúvidas ainda permanecem, como o processo pelo qual esse vidro teria sido formado em Marte. Uma das teorias desenvolvidas pelos cientistas está na interação entre o magma de vulcões marcianos com o gelo e a neve. Se isso for verdade, a região teria uma rica reação química com a água, transformando-se em um local com potencial para vida alienígena.


Depósitos de água
Líquido estaria localizado a 20 metros de profundidade e poderia ser utilizado por humanos exploradores.
 
A Agência Espacial Europeia informou nesta semana que nave espacial Mars Express descobriu um grande depósito de água em forma de geleira, localizado a cerca de 20 metros de profundidade da superfície do planeta vermelho.
A nova descoberta está localizada nos Montes Phlegra e, de acordo com a agência, o suprimento pode ser utilizado por seres humanos em missões de exploração ao planeta, o que é uma notícia fundamental se levarmos em consideração os planos da NASA de colonizar partes de Marte.

Nuvens enormes 
Tamanho exato do fenômeno foi medido tomando como base a intensidade e o ângulo da sombra que ele projetava.
 
Um experimento realizado pela Universidade do Arizona conseguiu registrar imagens em alta definição de uma nuvem de poeira com altura superior a 19 quilômetros na superfície de Marte. O tamanho exato do fenômeno foi medido a partir do ângulo e intensidade da sombra que ele projetava enquanto se movia.

Embora nuvens de areia sejam fenômenos comuns na Terra, especialmente em regiões desérticas, nenhum evento do tipo ocorre em proporções tão grandes em nosso planeta. Até mesmo tornados, cujas características são muito mais violentas e intensas, atingem uma altura média de 16 quilômetros. Caso Marte possua água o bastante para gerar um evento do tipo, dá medo só de pensar nas dimensões que ele poderia atingir.
A boa notícia é que, apesar do grande tamanho da nuvem de poeira marciana, ela não seria muito perigosa para astronautas humanos devido à baixa densidade da atmosfera do planeta — como não há muito ar para deslocar, o fenômeno provavelmente não teria sequer a força necessária para derrubar uma pessoa.


Área habitável maior que a Terra
Estudo aponta que 3% do volume do planeta vermelho está apto a receber vida. Na Terra, apenas 1% é utilizável.
 
É possível ter vida em grandes áreas de Marte. Ao menos é o que cientistas australianos afirmam, após uma longa pesquisa sobre quanto do planeta poderia ser habitável. Os resultados mostram ainda que é possível haver vida em muito mais áreas de Marte do que na Terra.
Na Terra, somente 1% do volume do planeta é habitável, se considerarmos todo o espaço desde o núcleo do planeta. Mas, após comparar modelos de temperatura e pressão da Terra com os de Marte, os pesquisadores da Australian National University concluíram que 3% do planeta vermelho é habitável, embora grande parte disso seja no subsolo.
“O que nós tentamos fazer, simplesmente, foi tomar o máximo de informação possível, juntá-la e então comparar uma visão macro da região, perguntando se ela pode ou não receber vida”, o astrobiologista Charley Lineweaver afirmou à AFP.
Considerando que a temperatura na superfície de Marte é, em média, de -63 graus Celsius, a baixa pressão do ambiente impede que exista água no estado liquido sobre o solo. Contudo, de acordo com a pesquisa, as condições do subsolo são ideais, pois o peso da terra acrescenta a pressão necessária.

Marte possui água salgada
Evidências sugerem água salgada e confirmam o Planeta Vermelho como um importante destino em futuras explorações.
 
A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) confirmou nesta quinta-feira ter encontrado fortes indícios da existência de água em estado líquido na superfície de Marte. Para os pesquisadores que analisaram imagens coletadas pela sonda MRO, há grandes possibilidades de a água ser salgada.
A existência de água congelada já havia sido confirmada em diversas regiões do planeta. Contudo, esta é a primeira vez que a substância foi localizada na forma líquida, durante a primavera e o verão. “A descoberta reafirma Marte como um importante destino para a expedição humana no futuro”, destaca Charles Bolden, administrador da NASA.
Nas estações mais quentes, a temperatura local subiria acima do ponto de congelamento e a água escorreria sob uma fina camada de poeira pelas encostas. Estudos recentes sugerem que, graças a uma série de depósitos salinos na superfície do planeta encontrados no passado, a água também estaria presente em diversas outras áreas.


ETS em Marte?
Uma imagem feita por sondas da NASA à anos atrás,mas divulgada somente a pouco tempo causou grande polêmica,apesar de cientistas dizerem que só se trata de uma sombra a quem diga que seja uma pessoa!

Uma pesquisa diferente das outras
Em vez de empreender uma caçada a micróbios como a das missões nos anos 1970, o Mars Science Laboratory da Nasa, apelidado de Curiosity, procurará locais que podem ter abrigado e preservado a vida.
 
Reuters. Por Irene Klotz - Nos próximos meses, um robô-geólogo chegará a Marte para experimentar uma nova estratégia na busca por vida fora da Terra. Em vez de empreender uma caçada a micróbios como a das missões Viking nos anos 1970, o Mars Science Laboratory da Nasa, apelidado de Curiosity (Curiosidade), procurará locais que podem ter abrigado e preservado a vida.
"O termo detecção de vida é tão mal definido e tão difícil de averiguar que não dá um bom ponto de partida", disse o geólogo John Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da California.
Em vez disso, a nova missão da Nasa em Marte, cujo pouso está previsto para o dia 6 de agosto, é antes de tudo uma expedição geológica a um local intrigante chamado Cratera Gale, situada ao sul do equador marciano. Os cientistas acreditam que a cratera tenha sido formada entre 3,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos atrás, quando Marte, a Terra e o restante dos planetas do Sistema Solar eram frequentemente bombardeados por meteoritos.
 
Destino da sonda,cratera Gale.

A característica mais impressionante da Gale não é a marca de 154 quilômetros de extensão no solo, mas uma montanha de 5 quilômetros de altura de fragmentos que se ergue a partir do chão da cratera. Os cientistas acreditam que a montanha, localizada no centro da bacia, seja formada por sedimentos remanescentes do que um dia preencheu a cratera.
Com o tempo, por um processo não muito bem compreendido, o sedimento foi levado embora, deixando o que hoje é conhecido como Monte Sharp. Os cientistas esperam que ele revele a história geológica de Marte, como nenhuma outra formação pode fazer na Terra.
"Não há lugar na Terra onde você pode ir para obter toda a história de uma vez", disse Grotzinger a jornalistas durante uma viagem de campo no mês passado ao Death Valley, na California, um dos poucos locais onde o registro geológico da Terra está exposto.
"Na Gale, você não precisa reconstruir as camadas. Você pode ver como elas são, das mais antigas às mais novas. Você tem a seta do tempo sempre apontada na direção correta. Está tudo exposto de forma muito simples", afirmou Grotzinger.

Marte já abrigou muita água
Análise de meteoritos do Planeta Vermelho revela que a quantidade de água disponível no manto de Marte se equiparava à da Terra.
Se depender da análise realizada em meteoritos vindos de Marte, é provável que o nosso vizinho no Sistema Solar tivesse tanta água quanto a Terra. É o que diz um estudo publicado recentemente no jornal Geology e conduzido pelo pós-doutorando Francis McCubbin.
Para a pesquisa, foram selecionados meteoritos que se originaram durante a fundição parcial da camada marciana que fica logo abaixo da crosta. Essas “rochas” chegaram à Terra cerca de 2,5 milhões de anos depois desse evento e, felizmente, sua composição geoquímica ainda é capaz de dizer muito sobre os processos geográficos pelos quais Marte passou.
Em entrevista para o Science Blog, o investigador Erik Hauri, responsável pela análise realizada na Instituição Carnegie, explicou que os dois meteoritos estudados apresentam indícios de que a água foi incorporada durante a formação de Marte e que o planeta estava apto a armazenar essa água em seu interior durante sua diferenciação planetária, ou seja, o processo de transformação de um planeta homogêneo e primitivo em um corpo com núcleo, manto e crosta.
Uma contagem da quantidade de água presente nos minerais do meteorito estimou que o manto de onde derivaram essas rochas continha cerca de 70 e 300 ppm (partes por milhão). Para ter uma i
deia, a superfície da Terra, abundante no “líquido da vida”, possui de 50 a 300 ppm.



O oceano de Marte como você nunca viu
A Mars Express, uma missão não tripulada da Agência Espacial Europeia destinada a estudar o planeta Marte, apresentou ontem (6 de fevereiro) uma forte evidência da existência de um oceano que supostamente esteve sobre a superfície marciana. Uma sonda identificou sedimentos remanescentes de um oceano, que pode ser visto através dos limites identificados na foto acima (em azul).
Jérémie Mouginot, do Institudo de Planetologia e Astrofísica de Grenoble (IPAG), da França, analisou dados do planeta durante dois anos e descobriu que as planícies do norte de Marte estão cobertas com um material de baixa densidade que, para ele, pode ser gelo. “É uma forte indicação de que ali já houve um oceano”, completa.
A suspeita da existência de oceanos em marte é antiga. Os cientistas acreditam em duas hipóteses: que havia um há quatro bilhões de anos, quando o planeta era mais quente, e também há três bilhões de anos atrás, quando o gelo derreteu na sequência de um grande impacto, criando canais de escoamento que levaram a água para áreas abaixo da superfície.
A sonda da Mars Express consegue penetrar entre 60 a 80 metros na estrutura do planeta e é ao longo de toda essa profundidade que os cientistas conseguem ver as evidências de material sedimentar e gelo.
Para os cientistas da ESA, o oceano foi “temporário” e durou apenas um milhão de anos ou menos, o que na escala de tempo do universo é muito pouco. Após esse período, a água teria congelado de volta e ficado preservada no subsolo novamente ou transformada em vapor, sendo enviada gradualmente para a atmosfera. Mouginot acredita que esse tempo não foi suficiente para a vida se formar em Marte.

Treinamento para viagens próximas
O objetivo é saber se os exploradores suportam psicologicamente algumas missões espaciais mais longas.
 
Um grupo de seis astronautas completou uma importante missão espacial para a Agência Espacial Europeia (ESA): passar 520 dias viajando em uma nave espacial em direção ao planeta Marte. Mas calma: a exploração do Planeta Vermelho ainda não começou. Trata-se apenas de uma simulação para avaliar a condição psicológica de uma equipe confinada por tanto tempo em um mesmo lugar.
A pesquisa é parte do projeto Mars500, que custou R$ 36 milhões e vai estudar se uma tripulação pode se manter saudável após as viagens de ida e volta ao planeta vizinho, que durariam os tais 520 dias. Mas não se anime, pois tais expedições não devem acontecer antes de 2030, segundo um funcionário da agência espacial.
Dentro da nave, a tripulação tomava banho uma vez por semana, ingeria apenas comida enlatada e comunicava-se com a “central espacial” com atraso, dependendo de sua falsa localização longe da Terra. Algumas missões simuladas na superfície de Marte também foram feitas durante a experiência.
O foguete falso ficava em um estacionamento em Moscou. Segundo o Arstechnica, a cápsula foi aberta na tarde desta sexta-feira (04) e todos os astronautas pareceram saudáveis, apesar de pálidos, mas precisarão descansar por três dias em uma câmara pressurizada, para evitar o risco de infecções, e ser avaliados pelos psicólogos da ESA.

Concorrência para ir à Marte
A próxima corrida espacial acontecerá!Mas agora a disputa vai ser:quem chega a Marte primeiro.E olha que dessa vez teremos mais candidatos,a NASA a Rússia e até mesmo os Holandeses já disseram que vão a Marte,e que construirá colônias,e tudo isso não está longe não,os planos são para 2018 e 2025 e há também uma proposta para uma viagem sem volta á Marte,isso mesmo ir para lá e nunca mais voltar!Você se candidataria?

Rússia vai para Marte,revela documentos
Relatório enviado para o governo russo detalha planos de exploração espacial que incluem pousos na Lua, base para cosmonautas em Marte e sondas para exploração de Júpiter e Vênus.
 
De acordo com a Wired, os planos da agência espacial russa, Roscosmos, acabaram saindo do controle e vazando para o grande público. O relatório emitido para o governo do país detalha estratégias que vão desde inúmeras missões não tripuladas para Marte até a descida de cosmonautas na superfície lunar em 2030.
Por volta de 2018, a Rússia acredita que já terá modernizado as operações de lançamentos espaciais. A base de lançamento conhecida como Cosmódromo de Baikonur, por exemplo, será substituída por novas instalações em Vostochny, que começaram a ser construídas em 2011, no extremo oriente russo.
Além disso, em 2020, as espaçonaves Soyuz cederão seus lugares para um novo foguete da família Angara, dessa vez com lugar na cabine para seis tripulantes. Os testes com esse novo veículo começarão em 2013, sendo que 2015 é o ano previsto para o primeiro lançam
ento.
Daqui a 18 anos, em 2030, os russos esperam enviar robôs para a superfície de Marte, com o objetivo de coletar amostras de rochas e outros materiais. No mesmo período, o programa também prevê uma missão tripulada para a Lua. Já a tão esperada base marciana está prevista para o ano de 2050, com foco na exploração dos recursos naturais no Planeta Vermelho.
Os planos russos vão além e também trabalham com a possibilidade de exploração dos outros planetas do sistema solar e de uma alternativa para a Estação Espacial Internacional, que tem o fim de suas operações previsto para o ano de 2022. Há também menções sobre o envio de sondas para Vênus e Júpiter e preocupação com o lixo espacial abandonado em órbita.

Holandeses querem povoar Marte a partir de 2023
Projeto utópico prevê o início da colonização do Planeta Vermelho dentro de 11 anos.
 
De acordo com uma notícia publicada pelo site Mashable, a empresa holandesa Mars One pretende estabelecer a primeira colônia humana em Marte no ano de 2023. Para isso, a companhia deverá construir uma estrutura que servirá como base de apoio e residência para quatro astronautas, enviados para viver e trabalhar no Planeta Vermelho pelo resto de suas vidas.
Depois que os quatro primeiros humanos tenham fixado residência em Marte, a Mars One pretende enviar mais colonizadores — um casal a cada dois anos —, para que o desenvolvimento de uma comunidade real seja viável, com possibilidade de se estabelecer e crescer no espaço.
Para tanto, a empresa desenvolveu um plano técnico dividido em fases. A primeira delas, prevista para ser colocada em prática dentro de quatro anos, deve enviar um satélite de comunicações a Marte. Depois de dois anos, em 2018, a empresa espera ter coletado informações suficientes para determinar a melhor localização para estabelecer a colônia.
A terceira fase, prevista para 2020, visa o envio da infraestrutura necessária, como geradores de oxigênio e placas solares e, no final de 2022, a fase final deverá enviar os quatro astronautas responsáveis por iniciar a colonização do planeta.
Ainda não está muito claro como o fundador da Mars One, Bas Lansdorp, espera financiar o utópico projeto. Contudo, aparentemente, ele deseja criar um espetáculo de mídia envolvendo o processo de colonização. Seria este o primeiro Big Brother espacial?

NASA retomará planos de exploração em 2018

Depois de várias crises orçamentárias, agência espacial norte-americana volta a planejar viagem ao planeta vermelho.
 
Apesar de todos os cortes orçamentários realizados pelo presidente norte-americano Barack Obama, parece que a NASA decidiu não engavetar o projeto que levará o homem à Marte.
John Grunsfeld, o chefe de ciências da agência espacial, anunciou que o projeto de exploração a Marte passará por uma revisão que deve incluir contribuições tanto do programa espacial humano como da divisão de tecnologia para ajudar em seu financiamento. No próximo mês, um comitê deve começar a desenvolver os conceitos envolvendo a missão, que poderia ocorrer em 2018 ao custo de 700 milhões de dólares.
A escolha do ano de 2018 não foi aleatória. Para enviar qualquer nave ao espaço de maneira mais eficiente, é necessário tirar proveito da chamada órbita de transferência. Ela funciona como uma espécie de janela espacial, e, durante esse período, as naves precisam de muito menos impulso para se desviar da órbita terrestre e entrar na órbita do planeta de destino.
No caso da viagem à Marte, é necessário calcular o ponto exato no espaço onde o planeta vermelho se encontrará quando a espaçonave chegar ao seu destino. Essa janela ocorre uma vez a cada dois anos, com uma possibilidade de lançamento supereficiente a cada 16. A janela que deve ocorrer em 2018 é uma dessas supereficientes.

Viagens para Marte estão mais baratas
Diretor da NASA afirma que viagem pode ser paga com milhões em vez de bilhões, como se pensava até então.
Viajar para Marte pode sair muito mais barato do que se imaginava. A afirmação é de Pete Worden, diretor de pesquisas da NASA. Segundo ele, até então, imaginava-se que uma viagem tripulada para o Planeta Vermelho custasse algo na casa dos bilhões de dólares.
Worden afirmou que a agência espacial está realizando, em parceria com a empresa privada Space X, uma série de pesquisas que pode tornar muito mais barato o transporte de passageiros. “Descobrimos que, por um preço muito baixo, a cápsula espacial Dragon pode ir a Marte por meio de um foguete Falcon Heavy, custando milhões de dólares, e não bilhões”, explica Pete.
No mês de novembro, a NASA lança a sonda Curiosity, prevista para chegar a Marte em agosto de 2012. A missão custará US$ 2,5 bilhões e tem como propósito descobrir se o planeta é ou já foi adequado para a vida de micróbios. A Space X planeja lançar também uma cápsula em novembro. A nave vai levar suprimentos para a Estação Espacial.  


Como seria a colonização em Marte?
A colonização espacial é um tema muito mais sério do que parece e, se depender de cientistas e engenheiros, não demorará muito para pisarmos no Planeta Vermelho!
 
A colonização espacial já foi tema de livros e filmes do mundo todo, mas ela também é a preocupação de cientistas e engenheiros que tentam avaliar a possibilidade de vivermos fora da Terra um dia. Pelo menos três destinos do nosso Sistema Solar são considerados:
* a Lua, que parece oferecer uma boa relação de custo e eficiência da missão;
* algum asteroide, que possibilitaria a mineração de metais preciosos; e
*
Marte, planeta vizinho e forte candidato a hospedar seres humanos no futuro.
Das opções acima, o Planeta Vermelho é o que mais apresenta similaridades com a Terra. Para começar, o dia marciano possui apenas 39 minutos a mais que o nosso. Além disso, Marte também tem uma atmosfera, que apesar de fina ― 0,7% da atmosfera terrestre ―é capaz de proteger seus habitantes da radiação cósmica ou solar.
As compatibilidades não param por aí: apesar de Marte ter apenas 28,4 % da superfície da Terra, isso é quase o equivalente às regiões secas e habitáveis do Planeta Água, que representam 29,2 % do nosso mundo. Como se não bastasse, o nosso querido “vermelhinho” também possui inclinação de 25,19⁰, nada muito diferente da Terra, cujo eixo de rotação está inclinado a 23,44⁰.
Outra semelhança entre os dois mundos é a presença de água, tanto no estado sólido quanto líquido. Mesmo assim, os humanos que se aventurassem por aqueles territórios alienígenas teriam que enfrentar muitas dificuldades.

Viagem longa e com pouso difícil
Antes de entrar no foguete, não se esqueça de levar um lanchinho com você. A viagem para Marte é longa e dura cerca de nove meses. Porém, com exceção de Vênus, esse é o planeta mais “barato” do Sistema Solar para visitar ou colonizar. Atualmente, engenheiros da NASA conseguiriam reduzir a duração da viagem para seis ou sete meses, mas algo abaixo disso seria difícil, pelo menos sem avanços no campo da propulsão de naves espaciais.
Ao colonizador, também é recomendada a compra de um seguro de vida. Ao longo de todo o trajeto, o passageiro está sujeito aos efeitos da radiação cósmica e solar, que pode causar modificações no DNA de quem estiver exposto a ela. Cientistas estimam que o risco de que um homem morra de câncer em uma missão dessas é de 3,4%. Já as mulheres estão sujeitas a uma probabilidade maior, por possuírem mais tecidos glandulares.
Pousar uma nave em Marte também não é fácil. A gravidade de lá é cerca de um terço da gravidade da Terra e, para piorar, a atmosfera é 1% da que temos aqui. Já que essas características dificultariam a desaceleração e pouso da nave, seria necessário um sistema completamente diferente daquele utilizado pelos astronautas na ida à Lua.

Comunicação com atraso e interrupção de sinal
A comunicação de Marte com a Terra é fácil durante o período em que o nosso planeta se encontra acima do horizonte marciano. A NASA e a ESA já incluem módulos de comunicação nos equipamentos que orbitam o Planeta Vermelho, portanto, já teríamos satélites por lá. De qualquer forma, novos instrumentos desses seriam enviados para Marte antes da ida de humanos para lá.
Porém, telefones ou bate-papos pela internet, para que as pessoas se comuniquem em tempo real, estão fora de cogitação. Por causa da distância, as mensagens teriam um atraso de 3 a 22 minutos, dependendo da posição dos planetas, para chegar ao destino. Além disso, a comunicação seria interrompida a cada período sinódico, ou seja, quando o Sol se encontrar entre os dois planetas durante uma conjunção.


Estrume vale ouro em Marte
Ainda falta muito para que o ser humano possa se estabelecer em Marte, mas já temos diversas teorias de como seria a economia por lá. Para começar, especialistas acreditam que a posição do planeta é ideal como rota para o transporte de riquezas minerais e recursos naturais extraídos do Planeta Vermelho.
Entre os bens de maiores valores em Marte, estariam meteoritos que possibilitariam uma extração mais fácil de ferro e níquel, comparando-se com o solo marciano. E por falar em solo, assumindo que não existam formas de vida por lá, é provável que a terra do Planeta Vermelho seja pobre e não possibilite o cultivo de plantas. Por isso, estrume e outros fertilizantes também serão muito valorizados até que a nova colônia esteja totalmente terraformada.
Para manter a base permanente em Marte, colonizadores poderiam investir em energia solar. Apesar de a radiação solar que atinge o planeta ser o equivalente a 42% da quantidade que chega diariamente à Terra, a atmosfera mais fina de Marte permitiria que o recurso fosse melhor aproveitado, já que menos radiação seria filtrada.
Outra opção seria a energia nuclear, já que o “combustível” é mais denso e acabaria sendo mais barato transportá-lo para fora da Terra. Uma das vantagens seria o fato de que energia nuclear gera calor. E em um planeta tão frio, calor também pode ser uma “moeda” valiosa.

Micróbios que podem sobreviver em Marte
Estudando a vida de micro-organismos aqui na Terra, uma equipe de cientistas da Universidade do Oregon, Estados Unidos, poderia finalmente esclarecer se é possível existir vida em Marte. Os pesquisadores coletaram tubos de lava congelada nas montanhas do Oregon, em um ambiente similarmente hostil ao do Planeta Vermelho. Mesmo assim, muitos micróbios estavam vivendo nas rochas.
Os 
organismos vivem do ferro que fica em um mineral específico das formações rochosas, chamado olivina, que também foi encontrado nas montanhas vulcânicas de Marte. A atmosfera de baixo oxigênio do Planeta Vermelho também não seria um problema para os micróbios.
''Esses seres vivos são de uma das famílias de bactérias mais comuns da Terra”, disse Amy Smith, uma das doutoras responsáveis pelo estudo, ao DailyMail. A cientista defende que o micróbio pode ser encontrado em qualquer lugar do planeta, da nossa pele até o fundo dos oceanos, mas possui todas as características necessárias para sobrevier no ambiente hostil de Marte

Perda de atmosfera

Com a chegada da sonda espacial Curiosity a Marte, estamos tendo a oportunidade de explorar o Planeta Vermelho como nunca. As imagens que nos são enviadas, contudo, mostram uma superfície um tanto quanto inóspita, que mais lembra um deserto.
Mas, de acordo com a NASA, muitos cientistas acreditam que Marte um dia foi muito diferente do que é hoje, contando com rios fluindo sobre a sua superfície e, inclusive, com uma atmosfera mais espessa e repleta de nuvens. A animação acima, produzida pela agência espacial norte-americana, explica o que pode ter acontecido para que o Planeta Vermelho perdesse sua atmosfera e se transformasse no que é hoje. Veja que interessante!
Segundo a animação, os cientistas acreditam que inúmeros processos podem ter causado o desaparecimento da atmosfera de Marte, sendo que um deles — o abordado no vídeo — é conhecido como pulverização caótica. Durante esse processo, os átomos presentes na atmosfera são lançados ao espaço devido a colisões de partículas energéticas.
O Sol produz um poderoso campo magnético, que viaja pelo espaço através das tempestades solares. Quando uma parte desse campo passa próximo a um planeta, ele pode capturar os íons soltos e lançá-los ao espaço. Contudo, dependendo do ângulo com que o campo magnético se aproxima, ele também pode fazer com que os íon se choquem com as moléculas e átomos presentes na atmosfera, lançando essas partículas ao espaço como se fossem bolas de sinuca.
Portanto, de acordo com a teoria da pulverização caótica, é possível que a perda gradual da atmosfera de Marte tenha ocorrido depois de bilhões de anos de jogo de sinuca espacial entre o campo magnético lançado pelo sol e as partículas presentes no céu do Planeta Vermelho. Interessante, não é mesmo?
Link do vídeo

Uma viagem sem volta para Marte
Físico americano afirma que cientistas deveriam estabelecer colônias permanentes no Planeta Vermelho.
Imagine que você é um cientista, prestes a embarcar na missão de sua vida: uma viagem de exploração a Marte. Mas há um porém: você nunca mais poderá voltar de lá devido aos altos custos do retorno. Essa é a proposta do físico Paul Davies, que quer acelerar a conquista do espaço e reduzir os altíssimos preços de viagens interplanetárias.
Atualmente, os valores de uma missão a Marte são estimados em US$ 80 bilhões para uma viagem com duração de dois anos. Para Davies, a solução para isso seria reduzir os custos pela metade, enviando cientistas especializados e com uma expectativa de vida de menos de 20 anos, que poderiam analisar o Planeta Vermelho pelo restante de suas existências.
Nos cálculos do físico, se a construção de uma colônia permanente fosse iniciada hoje, ela estaria pronta daqui a 10 anos, com pessoas chegando ao local uma década depois. Naves com novos suprimentos seriam enviadas a cada dois anos, quando a Terra e Marte estão mais próximas, juntamente com novos cientistas à medida que os anteriores fossem falecendo. Para Davies, toda a tecnologia para isso já está disponível.
A proposta já reúne cerca de mil voluntários, mas, de acordo com o físico, todos são jovens aventureiros que não estariam interessados em praticar “ciência de verdade”. Davies, porém, não acredita que os Estados Unidos ou Europa vão aderir à ideia, mas tem confiança que o programa espacial chinês teria a “coragem” necessária para tomar uma atitude tão dramática.
Contudo, em entrevista ao site Wired, ele próprio afirma que não iria a Marte por ser apenas um sonhador, e não um explorador espacial.
Você iria para Marte sem nunca mais voltar?Veja nossas entrevistas!
[Por Blog Explorando o Universo]

Alexandre Vidal Medeiros
[Melhor resposta da nossa pergunta na página Yahoo Respostas]
Sim, mesmo eu tendo 16 anos eu aceitaria ir pra marte sabendo que seria sem volta.
Eu seria o primeiro ser humano a morrer em outro planeta, no futuro quando a humanidade tiver colonizado os sistemas solares mais próximas iriam se lembrar que eu tinha sido o primeiro a terminar a vida em outro planeta
e de todas as pessoas que já existiram eu ia ser o primeiro a morrer em outro planeta.

OBS: Este argumento foi também utilizado por Marcos Pontes em uma entrevista de televisão!

Imagens incríveis
Imagens feitas pelo aplicativo Google Earth mostra grandes crateras e diferentes tipos de solos no planeta vermelho.






Referências Bibliográficas e fotográficas:

Edição Especial montada e editada por:
Higor Martinez Oliveira

Referências de textos e documentários:
Site:TecMundo,Terra.Revistas:Explorando o Universo

Imagens:
Divulgação NASA e ESA.Aplicativos:Google Earth.Imagens obtidas por meio dos sites TecMundo,NASA e Site Terra.

Vídeos:
Faça um tour em Marte (Oficial Blog Explorando o Universo).Editado e montado por Higor Martinez Oliveira,imagens obtidas por Google Earth.[Marte]