Não é apenas o Sol que possui mundos ao seu redor.A descoberta de planetas na órbita de outras estrelas próximas,alguns que podem ser semelhantes à Terra,estimula a busca por vida extraterrestre.
Uma das maiores dúvidas dos astrônomos foi desfeita na primeira metade da década de 1990:a existência de planetas orbitando outras estrelas.
O primeiro planeta extra-solar foi detectado em outubro de 1995 na órbita da estrela 51,na Constelação de Pégaso.O planeta situa-se a 40 anos-luz da Terra.Considerando as distâncias interestelares,equivale a dizer que ele está na vizinhança do sistema solar.
Com o aperfeiçoamento das técnicas de detecção,já foram identificados mais de 200 planetas em órbita de estrelas próximas.As descobertas foram fundamentais para comprovar que o sistema solar não é o único do universo e que o processo de formação de planetas ao redor de ouras estrelas é relativamente comum.
Até 2004,nenhum deses planetas havia sido visto de fato,mas apenas por meio de observação indireta.Os cientistas monitoravam as estrelas e verificavam pequenas oscilações em sua órbita,causadas pela influência de planetas.O método de detecção permitia localizar apenas planetas gigantes,de porte similar ao de Júpiter.
Em março de 2005,um passo inédito e fundamental foi dado.Utilizando o telescópio Spitzer,a Nasa conseguiu,pela primeira vez,captar a luz refletida por dois planetas extra-solares.Para isso,os astrônomos mediram a luz de duas estrelas não muito distantes.Assim,o Spitzer pôde analisar diretamente o brilho infravermelho dos dois planetas,que são semelhantes a Júpiter a foram batizados de HD 209458b e Tr-ES-1.
Os planetas detectados são gigantes,localizados próximos aos seus sóis,a mais de 150 anos-luz de distância da Terra.Eles emitem grandes quantidades de radiação infravermelha.De acordo com os cálculos iniciais,a temperatura nesses planetas seria de 787ºC e 857ºC,respectivamente.
A descoberta marcou o início de uma nova era da ciência espacial.
Planeta HD 209458b.
Busca por vida
Outras missões em busca de planetas fora do sistema solar estão sendo organizadas.Um conglomerado de países,do qual fazem parte França,Alemanha,Itália,Espanha e Brasil,enviou em 2005 ao espaço o satélite Corot com o objetivo de vasculhar as estrelas vizinhas em busca de planetas de planetas extrasolares.A expectativa é de estudar 60 mil estrelas para tentar detectar planetas e,entre eles,aqueles que apresentam condições favoráveis à vida.A contribuição brasileira consiste no recebimento-na Estação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) de Natal,no Rio Grande do Norte -dos dados enviados pelo satélite.Os primeiros sinais já estão sendo analisados pela equipe responsável pela missão.
Em março de 2007,astrônomos europeus revelaram a descoberta de um planeta que pode ser similar à Terra.O novo planeta orbita a anã vermelha Gliese 581,localizada na Constelação de Libra,a cerca de 20 anos-luz do Sol.Estima-se que sua temperatura superficial varie entre 0ºC e 40ºC,compatível,portanto,com a existência de água líquida,elemento até onde se sabe primordial para o desenvolvimento da vida.
No final de 2007,a Nasa lançou ao espaço o telescópio espacial Kepler.Muito mais potente e moderno do que o Hubble,ele terá como um de seus principais objetivos procurar indícios de vida em planetas extra-solares semelhantes às condições terrestres.
Maneiras de encontrar planetas
Há vários métodos de detecção de planetas extra-solares,sendo que,em todos,quanto maior a massa do planeta e menor a da estrela,mais fácil é a detecção do planeta extra-solar.Quer conhecer um dos métodos utilizados?Então,saiba que ele é baseado na observação e no monitoramento da quantidade de luz emitida por uma estrela.Em condições ideais de observação,se a estrela possui um planeta,quando ele passar entre ela e o telescópio,haverá uma diminuição na quantidade de luz recebida da estrela por esse equipamento.Afinal,é como se um eclipse acontecesse:o planeta cobre um pedacinho da estrela.Quando ele termina,porém,a quantidade de luz recebida volta ao normal.
Monitorando essa variação na quantidade de luz recebida da estrela,é possível saber se há ou não um planeta em órbita.Sabendo disso,dá para entender porque ainda não foram encontrados sistemas planetários parecidos com o nosso:quanto maior for o planeta ou quanto menor for a estrela,maiores serão os efeitos causados na luz emitida pela estrela,usada para detecção do planeta.Daí porque é mais fácil encontrar planetas bem maiores,e,portanto,com muito mais massa do que o nosso.
Há alguém lá fora?
Estamos sós no universo?Existem formas de vida mais avançadas em outros lugares dos cosmos?Apesar de estas perguntas instigarem a humanidade há séculos,até hoje não conseguimos encontrar a resposta.
Com o decorrer do séculos e o desenvolvimento do pensamento científico,o ser humano voltou a olhar para o céu na esperança de encontrar alguém mais além de nós.
Durante o século XX,com a construção de diversos instrumentos de observação e detecção e o envio de sondas espaciais a pontos diversos do sistema solar,teve início a busca efetiva por seres extraterrestres s-sejam eles formas de vida avançada ou até mesmo microscópica.
Porém,apesar das pesquisas realizadas,das sondas enviadas a outros planetas e satélites naturais e da busca por contato alienígena por meio da instrumentos como radiotelescópios,o certo é que até hoje nada foi detectado -nem um traço sequer de um ser de outro mundo.Por enquanto,tudo o que se sabe e que podemos dizer com certeza é que estamos sozinhos no universo.
Mais informações de como funcionam as buscas por estes planetas acesse o Link abaixo:
Como funcionam as buscas por novos planetas
Meteorito marciano
A busca por extraterrestres não se concentra apenas em sinais de civilizações avançadas.Cientistas vasculham o sistema solar em busca de organismos mais simples e microscópicos.
O meteorito de 4,5 bilhões de anos mostrado na imagem a baixo pode ter origem marciana.A rocha em questão foi encontrada na região de Allan Hills,na Antártida.Os cientistas estimam que ela tenha caído na Terra há 13 mil anos.O material teria conservado suas características originais e poderia conter evidências de vida primitiva em Marte.Os seres humanos,no caso,seriam microscópicos e teriam vivido há mais de 3,6 bilhões de anos,provavelmente em um ambiente com água líquida -bem diferente das atuais condições do planeta.
Pistas de Outro Mundo:Foto ampliada da rocha que veio de Marte,mostraria fósseis de seres microscópicos(parte ampliada).
Foto Estranha
Uma foto tirada por uma sonda da NASA em 2004,mas divulgada somente agora,reacende a polêmica sobre vida extraterrestre.Será que existe vida em Marte?
A imagem lembra um homem sentado numa pedra e o braço parece estar apoiado sobre a perna,e a cabeça tombada,na figura ampliada (a segunda gravura) é possível ver com mais detalhes.Técnicos dizem tratar-se somente de uma sombra de uma rocha.Mas há quem acredite que seja um alien.
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